sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tipos e características de Motherboards


Tipos de Motherboards

Os tipos de motherboads que exitem são:
  • Motherboard AT

  • Motherboard ATX
Motherboard AT: 


AT é a sigla para (Advanced Technology). Trata-se de um tipo de placa-mãe já antiga.
Seu uso foi constante de 1983 até 1996

Um dos factores que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX fosse criado), é o espaço interno reduzido, que com a instalação dos vários cabos do computador (flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, acarretando, em alguns casos danos permanentes à máquina devido ao super aquecimento.




Motherboard AT


Características da AT
  • Pequena dimensão;
  • Circulação de ar dificultada devido à grande quantidade de cabos;
  • Componentes de expanção;
    ISA - 8 bits - 8 Mhz
    EISA -16 bits - 8Mhz
    NESA - 32 bits (placa de aceleração gráfica)
    PCI - Plug & Play 16 bits, 32 bits (aceita todos os tipos de placas)
  • Utilização de memórias SIMM (processava 8 bits mas o processador precisava de 32 bits, inha de usar 4 placas de 8bits);
  • Interface DIN (teclado);

  • Alimentação (cabos que provocavam equivocos na montagem)
  • Discos IDE;
Motherboard ATX
ATX é a sigla para (Advanced Technology Extended). Pelo nome, é possível notar que trata-se do padrão AT aperfeiçoado.
Um dos principais criadores do ATX foi a Intel.
Motherboard ATX
O objectivo do ATX foi solucionar os problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de melhorias em relação ao anterior.


    Características da ATX
  • O maior espaço interno, proporcionando uma ventilação adequada.;

  • Conectores de teclado e do rato no formato mini-DIM PS/2 (conectores menores) 
  • Conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos;

  • Melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expanção;

Características de Processadores e Coolers


Características de Processadores 
-Preço;
-Socket;
-Velocidade de relógio;
-Núcleos;
-Cache L2;
-Velocidade de bus;
-Taxa de multiplicação;
-Gasto de energia;
-Tecnologia de processo de fabrico;
-Marca;
-Chipsets de motherboards recomendados;

 

Características de Coolers
-Dimensão
-Peso
-Área de Dissipação;
-Aplicação em diferentes tipos de Hardware;
-Aplicação nos tipos de Socket;
-Tipo de Material;
-Ventilador;
-Controlador de Ventiladores;
-Marca;
-Voltagem;
-Modo Silencioso ou não;
-Velocidades Suportadas;
-Compatibilidade;


  
Processador OEM

-Processador oem = só processador
Vantagens: Mais barato, garantia dada pelo fabricante do computador
Desvantagens: Sem Coller
Vendido as marcas em muita quantidades.
-Processador "in a box" = processador + cooler
Vantagens: Com Coller, tem garantia
Desvantagens: Mais caro

Características Especificações de Computadores Portáteis


O que é um computador portátil ?

Um computador portátil é um computador que integra o conjunto dos elementos dos quais tem necessidade para funcionar, nomeadamente uma alimentação eléctrica com bateria, um ecrã e um teclado, numa caixa de pequena dimensão (em média 360 x 40 x 270).


Ecrã

Processador 

Leitor ou gravador de CD/DVD

Interfaces de entrada/saída


Entrada/saída áudio e vídeo


Dispositivo indicador/Teclado



Características técnicas
  • peso : um computador portátil é feito para ser transportado, é assim essencial escolhe-lo o mais leve possível. Atenção ao portáteis ligeiros cujo essencial dos periféricos é externo (leitor de CD-ROM/DVD-ROM, ratos, alimentação, caixa de ligações diversa, etc.)
  • autonomia : A autonomia do computador é em função do consumo dos seus componentes bem como das características da bateria. 
  • Temperatura de funcionamento : O funcionamento dos diferentes elementos do computador portátil (nomeadamente o processador) induz um aumento da temperatura do computador portátil que pode às vezes ser embaraçoso (em especial quando a temperatura do teclado é considerável). 
  • barulho : A fim de dissipar o calor devido ao funcionamento dos diferentes elementos do computador portátil (nomeadamente o processador), os computadores portáteis às vezes estão equipados com dispositivos de evacuação do calor como ventiladores, podendo criar um incómodo auditivo importante. Do mesmo modo para os motores que provocam a rotação dos discos duros ou o leitor/gravador de CD/DVD. Convém por conseguinte informar-se sobre o nível de barulho do computador em funcionamento.
  • Ni-Cad (Nickel / Cadmium) : tipo de bateria recarregável que está a tornar-se obsoleta porque sofre do efeito memória, ou seja uma baixa progressiva da carga máxima quando esta é recarregada enquanto que não está completamente “vazia”.
    • Ni-Mh (Níquel/Metal Híbrido): tipo de bateria recarregável mais eficiente que as baterias Níquel-Cádmio.
    • Li-Íon (Lítio/Íon): tipo de bateria recarregável que equipa a maioria dos computadores portáteis. As baterias Li-Íon oferecem excelentes desempenhos para um custo modesto. Por outro lado, as baterias Li-Íon não sofrem do efeito memória, o que significa que não é necessário esvaziar completamente a bateria antes de recarregar o aparelho.
    • i-Polymer (Lítio/Polímero): tipo de bateria recarregável tendo desempenhos equivalentes às baterias Li-Íon mas muito mais ligeiras na medida em que o líquido electrolítico e o separador microporoso das baterias Li-Íon foram substituídos por um polímero sólido, muito mais ligeiro. Por outro lado, o tempo de carga é mais importante e a sua duração de vida é mais fraca. 

Características de caixas e fontes de alimentação


Características de caixas e fontes de alimentação

A caixa
A caixa (ou chassis) do computador é o esqueleto metálico que protege os seus diferentes componentes internos. As caixas têm além disso outras utilidades como o isolamento sonoro ou a protecção contra as radiações electromagnéticas. Assim, existem normas a fim de garantir um nível de protecção conforme ao regulamento em vigor.

A dimensão da caixa condiciona o número de lugares para os leitores em fachada, bem como o número de lugares para discos duros internamente. Distinguem-se geralmente as categorias seguintes :
  • Grande : trata-se de caixas grandes (60 a 70 cm de altura), possuindo 4 a 6 lugares 5 " 1/4 e 2 ou 3 lugares 3 " 1/2 em fachada, bem como dois ou três lugares 3 " 1/2 internamente.

  • Média : trata-se de caixas médias (40 a 50 cm de altura), possuindo 3 a 4 lugares 5 " 1/4 em fachada e dois lugares 3 " 1/2.

  • Mini : trata-se de caixas de pequena dimensão (35 a 40 cm de altura), possuindo geralmente 3 lugares 5 " 1/4 e dois lugares 3 " 1/2 em fachada, bem como dois lugar 3 " 1/2 internamente.


  • Barebone (literalmente "esqueleto") ou mini PC : trata-se do mais pequeno formato de caixa (10 a 20 cm de altura). A maior parte do tempo o barebone são computadores pré montados que acolhem uma  motherboard que tem um factor de forma reduzido (SFF, pour Small Form Fator). Possuem geralmente uns ou dois lugares 5 " 1/4 e um lugar 3 " 1/2 em fachada, bem como um lugar 3 " 1/2 internamente.
 



Fonte de alimentação

Uma fonte de alimentação é um aparelho ou dispositivo electrónico constituído por 4 blocos de componentes eléctricos: um transformador de força (que aumenta ou reduz a tensão), um circuito rectificador, um filtro capacitivo e/ou indutivo e um regulador de tensão.
Uma fonte de alimentação é usada para transformar a energia eléctrica sob a forma de corrente alternada (CA) da rede em uma energia eléctrica de corrente contínua, mais adequada para alimentar cargas que precisem de energia CC.
A maior parte das caixas é fornecida com um bloco de alimentação. A alimentação permite fornecer corrente eléctrica ao conjunto componentes do computador. Nos Estados Unidos os blocos de alimentação emitem uma corrente de 110V e à 60 Hz, enquanto na Europa a norma é 220V a uma frequência de 50 Hz, é a razão pela qual os blocos de alimentação possuem na maior parte do tempo um comutador que permite escolher o tipo de tensão a emitir. 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

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Interfaces de periféricos



Sim, é verdade. Os PCs estão em processo de desativação das interfaces originais dos modelos antigos. As interfaces seriais e paralelas, interface para teclado, interface para joystick e interface para mouse PS/2 não estarão presentes nos PCs modernos. Esta eliminação pode durar mais alguns anos, mas está em andamento. Esta eliminação faz parte das especificações PC99 e PC2001, mantidas por um consórcio que inclui a Intel, a Microsoft e vários outros fabricantes. Toda a indústria de informática usa essas especificações nos seus novos PCs. Nessas especificações está indicado como recomendável a eliminação das antigas interfaces e a sua substituição pelas interfaces USB (Universal Serial Bus), que são hoje obrigatórias. Os PCs compatíveis com o padrão PC2001 ainda podem oferecer as antigas interfaces, mas não podem ser fornecidos com periféricos ligados a elas.
Figura 1
Zip Drive USB.
 
 
 
Além da eliminação das interfaces antigas, os próprios fabricantes de periféricos já estão reduzindo os modelos baseados nessas interfaces, e passando a oferecer cada vez mais modelos equipados com interfaces USB. As interfaces Firewire (IEEE-1394) também estão sendo usadas, porém em escala bem menos que as do padrão USB.
A principal recomendação que fazemos é que se você comprar algum periférico, como impressora, câmera digital, unidade de disco externo, scanner, joystick ou qualquer outro que deva ter longa durabilidade, dê preferência aos modelos USB. Não compre portanto impressoras e scanners paralelos, joysticks com conector de 15 pinos, modems externos para ligar na porta serial, etc. Procure sempre pelos modelos USB. Além de sua instalação ser mais fácil, você terá maiores chances de continuar usando esses dispositivos nos PCs que adquirir nos próximos anos.
Figura 2
Mouse USB.
 
 
 
O uso das interfaces USB e Firewire é uma modernização nos microcomputadores, que seguem uma evolução desde o seu lançamento no início da década de 1980. Essas novas interfaces têm muitos recursos avançados que substituem com vantagens, as antigas interfaces que estão sendo abandonadas. São as seguintes as principais vantagens:
·          Maior velocidade
·          Facilidade de instalação
·          Uso de cabos mais longos
·          Podem ser conectadas e desconectadas do computador já ligado
Os periféricos USB
Atualmente os fabricantes de periféricos para microcomputadores oferecem além dos modelos tradicionais, baseados nas antigas interfaces (seriais, paralelas, etc.), modelos para conexão no barramento USB. Alguns ainda mantém ambas as linhas de produtos. Por exemplo, os joysticks podem ser encontrados com facilidade na versão com conector DB-15 (normalmente ligado na interface de jogos, encontrada na placa de som), mas também na versão USB. Ainda é mais fácil encontrar teclados, mouses e joysticks nas versões para as interfaces antigas, e mais difícil encontrar modelos USB. Já as câmeras digitais, praticamente só usam a interface USB. Impressoras paralelas ainda são tão comuns quanto os modelos USB. Algumas chegam a ser fornencidas com ambas as interfaces.
São os seguintes os principais periféricos que podem ser encontrados com conexão para USB:
Teclado
Alto falante
Drive de disquetes
Mouse
Joystick
Disco rigido / CD-ROM
Impressora
Câmera digital
ZIP Drive
Scanner
WebCam
Modem
Microfone
Tablet
Gravadores de CDs
Além desses tradicionais dispositivos, podemos encontrar algumas inovações interessantes. Por exemplo, existem cabos USB com um sistema de digitalização de vídeo no seu interior, como o que vemos na figura 3. Possui uma conexão USB em uma extremidade, e conexões de áudio e vídeo em outra extremidade. Podemos usá-lo para conectar o computador a um aparelho de Videocassete e fazer digitalização de vídeo. Um dos produtos desse tipo encontrado no Brasil é o USB Instant DVD (www.superkit.com.br).
 
Figura 3
Digitalizador de vídeo USB.
 
 
 
Os periféricos Firewire
O barramento Firewire tem como nome industrial, IEEE-1394. O nome “Firewire” é usado pela Apple, que criou este barramento. A Sony o chama de i-link. Portanto esses três termos são sinônimos.
Este barramento foi criado para permitir a conexão de dispositivos de alta velocidade. É usado principalmente nas áreas de som e vídeo digital, e também para armazenamento de dados. Portanto podemos encontrar no mercado, os seguintes dispositivos Firewire:
·          Câmera digital para fotos
·          Câmera de vídeo digital
·          Aparelhos de som
·          TVs
·          VCRs
·          Scanners
·          Impressoras
·          DVD Players
·          Gravadores de CD e DVDs
·          Discos rígidos externos
Note que mesmo aparelhos que não operam internamente de forma digital (TVs e aparelhos de som, por exemplo), podem apresentar conexões Firewire para transportar e receber sinais de áudio e vídeo na forma digital. Vemos portanto que o barramento Firewire é muito mais usado para aparelhos eletrônicos convencionais, e menos usado para periféricos de microcomputadores. Entre os mais comuns periféricos Firewire, citamos as unidades de disco externas, gravadores de CDs e drives/gravadores de DVDs.
Figura 4
Drive de DVD-RAM
(cortesia de www.gravador.com.br).
 
 
 
Interfaces e adaptadores
Para conectar periféricos USB e/ou Firewire, é preciso que o PC possua essas interfaces, o que geralmente não é problema. Caso não tenha, podemos instalar placas de interface. Existe ainda a situação inversa, que é conectar em uma interface USB ou Firewire, dispositivos próprios para outro tipo de interface. Nesse caso podemos usar adaptadores, como veremos a seguir.
Interfaces USB
Todos os PCs modernos possuem interfaces USB. Os PCs produzidos a partir de 1997 começaram a adotar o novo padrão ATX para suas placas e gabinetes. Começaram a ser mais raros os PCs baseados no antigo padrão AT. Já a partir de 2000, praticamente todos os PCs novos já eram produzidos no padrão ATX. Placas de CPU ATX possuem na sua parte traseira, duas interfaces USB. Cada uma delas permite conectar até 127 dispositivos. Para permitir a conexão de múltiplos dispositivos USB, é preciso utilizar aparelhos concentradores chamados HUBs.
Figura 5
Portas USB na parte traseira de uma placa de CPU moderna.
 
A figura 6 mostra um exemplo de HUB USB. É ligado em uma interface USB do computador, e possui diversos conectores onde podem ser ligados mais dispositivos USB. Os HUBs podem ser ligados em cascata, aumentando ainda mais o número de dispositivos que podem ser ligados, desde que respeitado o limite máximo de 127. Note que na prática não é usado um número tão grande de dispositivos, pois o uso simultâneo acaba se tornando muito lento. Um PC dificilmente possui mais de 10 dispositivos externos.
Figura 6
Um HUB USB.
 
 
 
As placas de CPU ainda mais novas possuem um número maior de portas USB (normalmente 4 ou 6). As portas adicionais são acessadas através de um conector adicional que é montado na parte traseira do gabinete. Também é possível aumentar o número de portas instalando placas de interface USB, encontradas com facilidade no mercado nacional.
Figura 7
Portas USB adicionais, disponíveis em uma placa de CPU são acessadas através de um conector adicional que a acompanha. O conector é fixado na parte traseira do gabinete do computador.
 
Normalmente não é necessário instalar portas USB adicionais. Basta usar HUBs ligar múltiplos dispositivos nas portas já existentes. Ao comprar um HUB, você poderá chegar à conclusão que seu preço é bem mais alto que o de uma nova placa. Poderá portanto ser mais vantajoso comprar uma placa de interface USB (figura 8). Essas placas também são a melhor solução para usar dispositivos USB em computadores mais antigos, que não possuíam portas USB.
Figura 8
Placa de interface USB.
 
 
 
Interfaces Firewire
Futuramente os computadores serão produzidos já com interfaces Firewire, embutidas na própria placa de CPU. Atualmente são raríssimas as placas que possuem esta característica. Na maioria dos casos esta interface não estará presente, e para usar periféricos Firewire será preciso instalar uma placa de interface Firewire. Muitos dispositivos Firewire já são acompanhados desta placa, e as empresas que os comercializam, também fornecem esta placa. A placa mostrada na figura 9 possui três portas Firewire.
Figura 9
Placa de interface Firewire.
 
 
 
Além da tendência das futuras placas de CPU passarem a incorporar interfaces Firewire, existe a possibilidade das novas placas de som também apresentarem esta interface, já que muitos aparelhos de som a utilizam para transmitir e receber sons na forma digital. A placa Sound Blaster Audigy (figura 10) é um exemplo de placa de som que possui interface Firewire embutida.
Figura 10
Placa de som com interface Firewire embutida.
 
 
 
Adaptadores
Existem adaptadores para permitir a ligação de vários tipos de dispositivos nos barramentos USB e Firewire. Por exemplo, podemos ligar uma impressora paralela em uma porta USB através de um adaptador USB-paralelo. Existem alguns outros tipos de adaptadores, como USB-serial, serial-USB, Firewire-SCSI, USB-USB (liga dois computadores pelas portas USB), etc. Não são disponíveis todas as opções de conversão, portanto não devemos comprar aleatoriamente dispositivos com qualquer interface, supondo que será possível usar um adaptador para fazer a conversão. Além disso esses adaptadores são relativamente caros, e muitas vezes pode não ser vantagem usá-los.
Figura 11
Adaptador USB-paralelo. Permite ligar uma impressora paralela em  uma porta USB.

Interfaces de memória secundária

IDE (Integrated Drive Electronics):

Uma interface padrão de discos rígidos compatíveis com IBM. O IDE é diferente da SCSI (Small Computer Systems Interface) e da ESDI (Enhanced Small Device Interface). Os controladores IDE estão em cada unidade, significando que a unidade pode conectar-se diretamente à placa-mãe ou ao controlador. O IDE e seu sucessor atualizado, o IDE aprimorado (EIDE, Enhanced IDE), são as interfaces mais comuns das unidades que são encontradas em computadores compatíveis com IBM atualmente. Também chamado ATA (Advanced Technology Attachment, tecnologia avançada de conexão)



SATA (Serial Advanced Technology Attachment) :

Padrão SATA é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA ou somente ATA ou, ainda, IDE).
O nome de ambas as tecnologias já indica a principal diferença entre elas: o PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja, transmite vários bits por vez, como se estes estivessem lado a lado. No SATA, a transmissão é em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do outro. Por isso, você deve imaginar que o PATA é mais rápido, não? Na verdade, não é. A transmissão paralela de dados (geralmente com 16 bits por vez) causa um problema conhecido como "ruído", que nada mais é do que a perda de dados ocasionada por interferência. Para lidar com isso nos HDs PATA, os fabricantes utilizam mecanismos para diminuir o ruído. Um deles é a recomendação de uso de cabos IDE (o cabo que liga o HD à placa-mãe do computador) com 80 vias (ou seja, oitenta fios) em vez dos tradicionais cabos com 40 vias. As vias a mais atuam como uma espécie de blindagem contra ruídos.



 SCSI (Small Computer System Interface) :

Interface de um computador que pode ser utilizado para ligação de discos rígidos, scanners, gravadores de CD, etc. Esta tecnologia permite conectar aproximadamente sete aparelhos ao mesmo interface e, ainda assim, manter uma boa performance.
Existem vários tipos de SCSI com características diferentes, distinguindo-se principalmente pelas taxas de transferência de dados que apresentam (entre os 4 e os 80 MB por segundo). SCSI-1, SCSI-2, Wide SCSI, Fast Wide SCSI, Ultra SCSI, SCSI-3, Ultra2 SCSI e Wide Ultra2 SCSI são algumas das versões existentes.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Barramentos de Expansão

ISA
Numero de bits: 8 ou 16 bits
Velocidade, 8bits: 2.33MB/S, 16bits: 8.33MB/S
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 1981


PCI
Numero de bits: 32 ou 64 bits
Velocidade:  33MHz ou 66 MHz
Utilizado para ligar vários tipos de placas de expansão
Data em que surgiu: 1992


AGP
Numero de bits: 32 bits
Velocidade: 66 MHz
Utilizado para ligar placas gráficas
Data em que surgiu: 1998


PCI Express
Numero de bits: 32 bits ou 64 bits
Velocidade: 1x a 32x (sendo a 1x 6 vezes mais rapida do que a PCI tradicional)
Utilizado para ligar placas de expansão
Data em que surgiu: 2004



Gestão de memória e o DMA


DMA - Acesso Direto à Memória (Direct Memory Access) 


O DMA é um controlador existente integrado na placa-mãe desde a época do primeiro PC. Ele permite que periféricos façam transferências de dados para a memória RAM sem a intervenção do processador. Isto economiza um tempo absurdo. 

Imagine um arquivo de 50 KB gravado em disquete. Se não existisse o recurso de DMA, a transferência seria feita byte-a-byte, ou seja, seriam necessárias mais de 50.000 instruções por parte do processador para que esta transferência fosse executada. 

No mundo real, porém, a transferência seria controlada pelo controlador de DMA e com um detalhe importantíssimo: o processador não interage no processo, ficando disponível para executar outra tarefa. Bastaria uma única instrução para o controlador de DMA iniciar o processo. 

O problema, no entanto, é a colcha de retalhos que se tornou o padrão PC. Para manter compatibilidade com o projeto do AT da IBM, o controlador de DMA existente em todos os micros é um controlador de 16 bits, portanto lento para ser utilizado com os discos rígidos atualmente utilizados. 

PIO - Programmed Input/Output


Para resolver este problema de velocidade, o padrão ATA/IDE utiliza um outro esquema de transferência, chamado PIO. Existem 5 modos de operação PIO (PIO0 a PIO4), cada um utilizando um protocolo e uma taxa de transferência. Veja abaixo uma comparação das taxas de transferências utilizadas pelo controlador de DMA, PIO e o novo padrão Ultra-ATA que ainda está sendo implantado (colocado aqui somente a título de comparação): 

DMA padrão: 1 MB/s
PIO modo 0: 3,3 MB/s
PIO modo 1: 4,2 MB/s
PIO modo 2: 8,3 MB/s
PIO modo 3: 11,1 MB/s (EIDE - Fast ATA)
PIO modo 4: 16,6 MB/s (EIDE - Fast ATA-2)
Ultra-ATA: 33,3 MB/s


Conclusão: por mais lento que seja o disco rígido IDE, ele utiliza PIO modo 0, sendo mesmo assim mais rápido do que se estivesse utilizando o controlador de DMA. 

Bus Mastering


O Chipset "Triton" da Intel (430FX, HX, VX ou TX), presente nas placas-mãe Pentium permite um novo modo de transferência de dados do disco rígido para a memória, chamado PIIX (PCI-ISA IDE Xcelerator). Este modo de transferência utiliza um novo esquema de DMA, chamado "Fast Multiword DMA", que transfere em vez de 1 dado de 16 bits por vez como no padrão AT original, 3 dados de 16 bits por vez (ou seja, 48 bits). Isto faz com que a taxa de transferência chegue a 16,6 MB/s. Com um detalhe: a transferência de dados da memória com o disco rígido é feita sem a interferência do processador, ao contrário do esquema PIO. 

Para saber se o seu micro aceita o "bus mastering" é fácil, basta olhar na placa-mãe qual é o "chipset". Normalmente é o circuito escrito "PCIset". Se este circuito for da Intel e possuir o sufixo FX, HX, VX ou TX (ou seja, a maioria das placas-mãe existentes), então o seu micro pode se beneficiar do bus mastering. 

Instalando o Bus Mastering


Toda a placa-mãe vem com um disquete. é neste disquete justamente que está o driver de bus mastering para a sua placa-mãe. Muita gente não sabe disto e simplesmente joga fora este disquete. 
Se você quiser aumentar o desempenho do seu micro, instale o driver de bus mastering de acordo com o sistema operacional que você possuir. Geralmente os drivers vêm separados em subdiretórios no disquete e você não deverá encontrar maiores dificuldades neste processo. 

E se você não tiver este disquete? Baixe os drivers de Bus Mastering diretamente do site do fabricante de sua placa mãe ( geralmente descrito no manual da placa-mãe. 

Incompatibilidade


Atenção, muito importante: os drivers de bus mastering no Windows 95 geralmente apresentam incompatibilidade com unidades de CD-ROM IDE, pois as unidades de CD não sabem como operar com DMA, somente com PIO. 

Para resolver este problema e instalar os drivers de bus mastering corretamente, siga as instruções passo-a-passo: 

  • Mantenha a unidade de CD-ROM instalada na porta IDE secundária e o seu disco rígido na porta IDE primária. 
  • Instale os drivers de bus mastering que vem em um disquete com a sua placa-mãe ou que você baixou na Internet. 
  • Após a instalação dos drivers, o que você deverá fazer será alterar o driver da porta IDE secundária de DMA para PIO novamente. 
  • Para isto, utilize o editor de registro do Windows 95. Basta executar C:\WINDOWS\REGEDIT.EXE.
    Abra a chave HKEY_LOCAL_MACHINE/System/ CurrentControlSet/control/Services/Class/hdc
    Você encontrará diversos diretórios, como 0000, 0001, 0002, etc. Procure pelo diretório que conter a string "Secondary Bus Master IDE Controller" ou similar (o nome exato depende do fabricante do driver que você instalou).
    Encontrando o diretório, altere a linha "PortDriver" para "ESDI_506.pdr". Basta selecionar a linha e escolher a opção "Modificar" do menu "Editar". Isto irá alterar o driver para o driver IDE padrão. 
  • Altere a linha "DriverDesc" para "Controlador IDE secundário", bastando selecionar a linha e escolher a opção "Modificar" do menu "Editar". 
  • Basta dar um reboot no sistema. 
Após este processo, a porta IDE primária estará operando em "Fast Multiword DMA" e a porta IDE secundária em PIO. Recomendamos que este processo seja feito sempre, independentemente se o seu micro possua ou não unidade de CD-ROM IDE (ele, desta forma, já ficará preparado para uma futura instalação). 

Windows 95 OSR2 e Windows 98

O Windows 95 Release 2 (OSR2) e o Windows 98 já possuem drivers de bus mastering, não necessitando a instalação de drivers externos. Para isto, vá no Gerenciador de Dispositivos (Painel de Controle, ícone "Sistema") e selecione "Controladores de Disco Rígido". Selecione a porta IDE primária. Habilite a caixa "DMA" existente em uma das guias. Pronto!